segunda-feira, 27 de abril de 2009

José Saramago

"No dia seguinte não morreu ninguém."Assim começa esta maravilhosa história, que tem como trama central a ausência da morte dentro dos limites de um determinado país. Em seguida à euforia que isto gera, começa a paranóia e o caos; desestabilizando as instituições como a igreja do país e o governo.Uma história onde surgem alianças tácitas entre a máfia e a polícia, entre os habitantes e as agências funerárias, e onde o grande conflito é o que fazer com as pessoas que já devem morrer, e por que a morte desapareceu; essa desconhecida que na novela se apresenta como uma mulher que envia cartas de cor violeta aos futuros defuntos, e que inclusive se apaixona.Um livro completamente Saramaguês, com aquela estrutura para os diálogos que tanto caracteriza o Prêmio Nobel português.

Não se assustem. José Saramago não morreu, apesar de já estar velhinho. Apenas citei seu livro "As intermitências da Morte" porque alguns podem pensar que as pessoas pararam de morrer, pois não tenho postado tantas mortes neste último mês. Mas fiquem tranquilos. As pessoas continuam morrendo... e quem sabe Saramago não faz a passagem em breve.

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