sexta-feira, 26 de junho de 2009

Michael Joseph Jackson (1958-2009)


Há um ditado que diz que não se pode ver tudo preto ou branco... afinal, existe uma grande área cinza no meio. E o dia de hoje amanheceu bastante acinzentado. Frio, melancólico. Michael Jackson era um cara que não via tudo preto ou branco. Para ele, você podia ser seu amigo, seu irmão, seu amor... não importa se fosse branco ou negro.



O cara era um neguinho bonitinho e começou a cantar e dançar já aos 5 anos de idade, pois ele tinha um pai repressor que dizia: "Ou ensaia, ou apanha"... Na verdade era mais pra "Ou acerta, ou apanha." Então o jovem Michael já aprendeu logo cedo e junto com seus irmãos a não errar. Os cinco meninos (que as vezes eram 6) mostravam um talento precoce impressionante e Michael, o destaque entre eles, se mostrou um gênio. Cresceu e não se deixou estigmatizar com a alcunha de artista mirim. Se tornou um dos maiores artistas de todos os tempos.





Aos meus 27 anos de idade, pude dizer que ele fez parte da minha infância, passada nos anos 80. Foi nessa década que explodia em criatividade que ele estourou e se tornou uma entidade. Eu tinha medo do clipe Thriller, assim como muitos da minha geração. Já tive LP, K7, CD, DVD e MP3 dele. Já tentei imitar os passinhos. Assisti o filme Moonwalker no SBT e a série sobre a vida dos Jacksons na Globo e também o desenho animado. Sempre acreditei na inocência dele e ansiava pelo seu retorno.



O fato é que essa morte repentina não me surpreendeu. Não me chocou. Afinal, Michael já tinha começado a morrer no início da década de 90, quando lançou o álbum Dangerous e iniciaram-se as acusações de pedofilia contra ele. Pela primeira vez ele aparecia branco, apesar de no álbum Bad, o anterior, ele já estar bem desbotado. A partir daí, não deixaram o cara em paz. Não o deixaram trabalhar e ele foi se tornando cada vez mais bizarro, mais polêmico. Mas o mito continuou.


O cara teve o disco mais vendido de todos os tempos. Não podemos esquecer disso. Era um artista completo: cantor, compositor, instrumentista, dançarino, coreógrafo, ator, produtor, diretor, empresário... Reinventou não apenas a Black Music, mas a música em geral. Figurinos sensacionais e uma imagem extravagante que transforma um bom artista em uma figura mítica. O título era de Rei do Pop, mas segmentar dessa forma seria no mínimo injusto. É difícil até qualificar do que ele era Rei, afinal sua arte não precisa ser limitada ao campo da música e do ritmo. Ele era imagem, atitude, polêmica, transgressão.

Foi amigo e parceiro musical do ex-Beatle Paul McCartney na juventude e depois ficaram brigados, já que Michael comprou os direitos autorais das músicas dos Beatles após o amigo sugerir que investisse nesse tipo de mercado. Recentemente, estavam fazendo as pazes... mas parece que não deu tempo de vermos os dois juntos novamente. Outro dia vi um comentário esdrúxulo no programa Caldeirão do Huck que os Jonas Brothers eram um fenômeno tão estrondoso que podiam ser comparados aos Beatles. Ridículo. Mas Michael, esse sim podemos comparar a Mozart, Beethoven ou aos próprios Beatles. Na verdade ele era incomparável. Foi uma das maiores contribuições musicais de todos os tempos. Marcou não apenas uma década, ou uma geração, mas escreveu seu nome na história.


Não preciso nem dizer que sou fã, ?

Farrah Fawcett (1947-2009)



Morreu ontem Farrah Fawcett... a atriz sessentona foi uma ídola nos anos 70 e era considerada uma das mulheres mais bonitas do mundo. Esqueçam Cameron Diaz, Lucy Liu ou Drew Barrymore. Farrah era uma das Panteras originais. Ela morreu lutando não contra os bandidos ou terrorista, como fazem as Charlie's Angels, mas contra o câncer.


O poster abaixo que ela está de maiô vermelho foi lançado pouco antes do início do seriado e vendeu sete milhões de cópias nos primeiros meses. Depois ela chegou até a posar pra revista Playboy em 1995 e a edição permanece até hoje como o segundo recorde de vendas: em torno de 1 milhão e trezentas mil cópias. Mas infelizmente, não seria legal praticar a masturbação com suas fotos, sendo que a musa já fez a passagem. A não ser que haja algum necrófilo de plantão. E se houver, o lugar é aqui.

domingo, 21 de junho de 2009

Perry Salles (1939-2009)


Morreu na última quarta-feira, dia 17, o ator Perry Salles. Aos 70 anos de idade, ele foi vítima de câncer e pasmem, era tratado na casa da ex-mulher Vera Fischer. Sim, ele comia essa mulher que um dia foi uma musa, mas que se acabou em carreiras de farinha e dando tesouradas no ex-marido, o também ator e cheirador Felipe Camargo e até uma empregada. Sim, a mulher é violenta, mas caiu nas graças do público... ou de alguém e não sai do horário nobre. Atua atualmente (que poético) na novela Caminho das Índias com um personagem tosco, fazendo papel de garotinha, mas que em nada mais lembra aquela que ficava nua com o também decadente Carlos Alberto Ricceli em Riacho Doce. Mas o falecido em questão é Perry Salles e enquanto ele aparece em colunas de óbitos, sua mulher tenta não passar da seção de cultura e fofocas para as páginas policiais.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Johanna Ganthaler (2009-2009)

A italiana Johanna Ganthaler nasceu de novo em 2009... mas não o bastante. Ela chegou atrasada no Aeroporto do Galeão no Rio de Janeiro no dia 31 de Maio e perdeu o fatídico vôo que viria a acabar em tragédia. Entretanto, parece que hoje ela morreu em um acidente de carro. Acho que foi hoje, mas não importa. O interessante é que isso me lembra aquele filme Premonição, onde um grupo de jovens escapa de um acidente aéreo, mas a morte, que não gosta de ser enganada, persegue um a um.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Airbus A330 / Vôo 447 da Air France (Reflexão sobre o resgate dos corpos)

Como sempre, já apareceu na TV alguns familiares dos mortos no acidente reclamando sobre a demora nos resgates do corpos, demora na averiguação do motivo do acidente, demora na informação... enfim. Compreendo a dor dos parentes. Mas ontem eu vi uma parente que parecia mais sóbria do que a maioria. Ela pedia para que os corpos fossem deixados no mar. Aí eu pensei... lembrei que eu gostaria de ser cremado e ter minhas cinzas jogadas ao mar. E concordei com a senhora. Acho que seria melhor deixar os corpos no mar, em vez de ficar gastando mundos e fundos com resgate de corpos somente para que as pessoas pudessem ter um enterro cristão e a família pudesse passar mais dor com a identificação dos seus. A carne apodrece, seja no mar, seja debaixo da terra. Então deixemos que as almas possam partir em paz.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Airbus A330 / Vôo 447 da Air France

Caiu um avião. Indo do Rio de Janeiro a Paris. Na verdade ele desapareceu. Ainda não se tem notícias do que aconteceu. Lá tinha brasileiros, franceses, britânicos, americanos... várias nacionalidades. Não estão nos dando muita esperança de que encontrem sobreviventes, mas o Obituário Maluco fica na torcida. Quem sabe eles caíram na ilha de Lost...