segunda-feira, 15 de março de 2010

Adendo ao Obituário de Glauco

Como acompanhamos nos noticiários deste final de semana, a morte do cartunista Glauco não foi causada por uma tentativa de assalto e sequestro. O homem que entrou na casa das vítimas era um conhecido, frequentador de uma igreja fundada pelo próprio. A igreja em questão, era como se fosse uma paróquia do Santo Daime. Glauco era adepto do Santo Daime, que é uma mistureba da religião católica com o hábito de beber uma bebida alucinógena extraída de um cipó amazônico, muito apreciado pelo índios doidões.

Sou abstêmio e não uso entorpecentes. Até já tive vontade de experimentar a bebida, mas soube que tinha o gosto semelhante ao da azeitona, então fiquei com nojo. Mas o fato é que uma religião em que o ritual básico é beber um alucinógeno só poderia mesmo atrair loucos. Muitos drogados acabam se convertendo à doutrina do Santo Daime. A bebida é liberada legalmente. Me lembro até que nos tempos de escola tinha um cara muito doido, fumava igual fusca velho e cheirava igual o Fábio Assunção. Adivinhem, virou instrutor, sacerdote, ou algo assim do Santo Daime. Bom, no caso de Glauco, a "paróquia" que ele fundou ficava em sua própria casa. E não é legal trazer doidos para a própria casa.

Escutei no rádio hoje cedo que o assassino tinha sido pego tentado atravessar a ponte da amizade em Foz do Iguaçu. Filho da Puta. Na hora de ficar doidão, vai lá e faz a merda. Na hora de arcar com as consequências fica espertinho e tenta fugir para o Paraguai.

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